Storytelling

Da Realidade à Narrativa: A relação entre a marca e o seu público

Da realidade vem o insight. Do insight surge o storytelling. Na LOBA partimos do insight para a narrativa de uma marca, sempre dentro do ponto de vista da relação com o público.

Em 2003, Tim Burton estreou o filme Big Fish e mudou a minha percepção sobre como contar uma história. O Big Fish é um filme sobre a relação ríspida entre um pai e um filho.

Edward Bloom (o pai) é uma pessoa muito peculiar e bastante popular, uma daquelas figuras que sozinho enche uma sala. A principal característica do personagem é ser um grande contador de histórias. As suas histórias são sempre fantasiosas, maravilhosas e exageradas, maiores que a vida.

Impossíveis e irreais dirão uns, fascinantes e memoráveis exclamam outros, mas uma coisa é certa, todas são cativantes e perfeitas para deixar toda uma plateia maravilhada.

Will (o filho) sempre viveu mal com este protagonismo do pai, mas com o tempo foi ele também ficando conquistado pelas aventuras do pai.

Most men, they'll tell you a story straight through. It won't be complicated, but it won't be interesting either.” diz a certa altura Edward Bloom, e foi aqui que a acendalha do storytelling se acendeu.

Edward Bloom é um storyteller por excelência porque percebe que a realidade não é suficiente. Contar as coisas tal como elas são não envolve, não desperta a curiosidade que nos mantém ligados à narrativa.

Em 2001 também Steve Jobs percebeu o poder do storytelling no lançamento do primeiro iPod. Muitos consideram o iPod como o primeiro leitor de mp3 do mercado, mas isso não é verdade. Antes do iPod havia outros leitores no mercado. Sendo verdade que em termos de capacidade o IPod deu um grande salto comparativo à concorrência, a principal diferença não se deveu a características técnicas.

A grande diferença foi que enquanto os outros se apresentavam ao mercado através de dados concretos como “leitor de mp3 com 5g de capacidade”, Steve Jobs apresentou o iPod com uma promessa: “1000 canções no seu bolso”.

Enquanto a concorrência se debatia com características técnicas, a Apple mostrou-nos a razão porque precisávamos de ter um mp3. Considerar e comunicar apenas a realidade e os seus factos pode ser o mais justo, mas também é o mais desinteressante para o público.

Pensar em novas abordagens ou diferentes ângulos cria interesse, atenção e acima de tudo estabelece uma ligação emocional com o público. É nesta ligação que se constrói a percepção de uma marca.

Na equipa de Estratégia e Copy da LOBA temos como princípio esta abordagem: olhar para realidade do nosso cliente (marca/produto/serviço) sobre o ponto de vista da relação com o seu público. Sobre o ponto de vista da sua promessa. A este princípio chamamos Insight.

Foi através de insights sólidos como, por exemplo, “Uma Relação de Confiança” sobre o qual construímos uma comunicação sustentável para a Apcer, ou o “Face The Elements” que definiu o tom geral da campanha BlackJack da Rodi, ou mesmo o “Acontece Connosco” que aproximou novamente o Teatro Aveirense à cidade de Aveiro.

Conhecer a realidade de uma marca leva-nos a um ângulo criativo para encontrar uma visão diferenciadora (insight) e através dessa visão chegarmos a um conceito/história (storytelling) que irá guiar todo o desenvolvimento das peças de comunicação necessárias para reforçar a ligação com o seu público. 

Fale connosco e descubra como transformar a sua marca em narrativas envolventes.

    • 2024 LOBA
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