O marketing sustentável não é apenas uma tendência; é um compromisso de médio a longo prazo que exige colaboração e envolvimento de todos os stakeholders. Toda a cadeia de valor deve contribuir para definir os objetivos e alcançar os resultados.
Tal como as mudanças nos hábitos e comportamentos individuais se desenvolvem ao longo do tempo, o mesmo acontece nas organizações. A vantagem é que o sentido de corporativismo cria uma energia transformadora. É por isso que é essencial o envolvimento de todos para iniciar este movimento.
Assim que se inicia, ainda que comece por ser um movimento “top-down”, tem de ser rapidamente disseminado em todas as direções. Se assim não for, voltaremos aos hábitos e comportamentos de sempre.
Até aqui, nada de novo, visto que os planos de marketing também devem ser pensados a médio-longo prazo, mesmo que sejam revistos todos os anos.
Este é o princípio que deve ser incorporado pelos departamentos de marketing e pelas administrações das empresas – todos os anos será necessário trabalhar para melhorar os indicadores de sustentabilidade, mas apenas no médio e longo prazo teremos resultados consistentes.
Que não haja dúvidas, estamos perante um “long shot”. O que temos de perceber é que uma empresa de sucesso resulta sempre dos “long shot” e que muitas vezes os melhores resultados nasceram de “saltos de fé”. Chamamos a isso visão.
A mesma visão que teve Henry Ford sobre a democratização do automóvel, ou Bill Gates, sobre a democratização dos computadores pessoais ou ainda Steve Jobs sobre o efeito transformador do smartphone na vida das pessoas.
No entanto, desta vez, a sustentabilidade, através das normativas europeias para os indicadores ESG, será imposta, tal como os sistemas de gestão da qualidade o foram através da standardização das normas e certificações.
A diferença está em fazer porque acreditamos ou fazer porque somos obrigados. A primeira - fazer porque acreditamos, normalmente, é um investimento, enquanto a segunda é quase sempre um custo. A primeira tem retorno, a segunda não.
Quando fazemos porque acreditamos, porque faz parte dos nossos valores, posicionamo-nos, assumimo-nos num papel de liderança. Desta forma, enquanto empresa ou marca, tornámo-nos mais atraentes e inspiradores para todos os nossos stakeholders e para os nossos concorrentes.
O marketing sustentável só deve ser posto em prática por quem acredita, por quem se quer destacar ou por quem quer liderar e inspirar os outros. Isso é algo que requer tempo, investimento e consistência. É feito por etapas e cada etapa tende a corresponder às metas alcançadas no plano de sustentabilidade da empresa.
O papel da agência é construir o caminho, mostrar que é especialista no tema. Que se o cliente acredita e quer pôr em prática uma estratégia de comunicação sustentável, terá a segurança que necessita, porque ambos estão comprometidos com a sustentabilidade, mas acima de tudo ambos o fazem com convicção.
É um salto de fé? Sim, mas é um salto ‘tandem’, em que a agência garante que o salto é seguro, o que diminui substancialmente o risco para o cliente que trabalha com uma agência com conhecimento de práticas sustentáveis e com uma cultura onde a sustentabilidade faz parte dos valores.
Conte com a nossa equipa para o ajudar na criação de iniciativas que reforcem a posição sustentável da sua empresa. Desde o desenvolvimento de estratégias de comunicação ao rebranding da sua marca, ou da criação de oportunidades de negócio à criação de um website que reflita os seus valores.
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