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Equilibrar a vida pessoal e profissional como um lobático

Equilibrar a vida pessoal e profissional como um lobático

São cada vez mais os exemplos – vindos de outros países, e não só – que nos mostram que trabalhar muitas horas não significa necessariamente ser-se mais produtivo. Na LOBA, entendemos que as vidas pessoais e profissionais dos nossos colaboradores não são estanques, e que, por isso, a qualidade do trabalho é indissociável do nosso bem-estar.

O ano é 2019 e o local uma pequena aldeia na Suécia, perto de Malmö. Nuno, um português emigrado, trabalha a tempo inteiro e o seu tempo livre é-lhe ainda suficiente para ter uma pequena plantação de tomates, que vende aos vizinhos e amigos (favorece-o o ideal nórdico que privilegia o apoio ao negócio do vizinho, independentemente do custo). A cerca de 600 quilómetros de distância, em Estocolmo, Preben, um jovem programador, explica-nos que tem flexibilidade suficiente para trabalhar a partir de casa sempre que quer, e pode ainda definir o seu horário de trabalho como melhor lhe convier – “O que importa é que o trabalho apareça feito, e não as horas exatas que trabalhaste” – refere. 

Outros países europeus seguem o exemplo. Na Alemanha, se se ligar para uma empresa às 17h30 e alguém atender “é porque trabalha lá um português” (afirma Nadim Habib, professor da Nova SBE). O motivo? É uma prioridade sólida passar tempo em família, e poder ir buscar os filhos à escola. 

Soa-lhe estranho este sempre elusivo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional? Não se preocupe, nós explicamos o motivo! Portugal é um dos países europeus onde simultaneamente se trabalha um maior número de horas por dia e a produtividade por hora de trabalho é menor. Passa-se que, afinal de contas, o ser humano não é um robot conduzido por um algoritmo que estabelece uma correlação direta entre o número de horas de trabalho e os níveis de produtividade.

Felizmente, as boas práticas começam a surgir e a LOBA é exemplo disso: nesta empresa distingue-se facilmente a presença permanente da produtividade, ao mesmo tempo que a flexibilidade de horários ganha espaço na vida de todos os seus colaboradores. 

Um ano mais tarde, em 2020, no summit da LOBA, o nosso evento anual em que juntamos os colaboradores de todos os escritórios, o nosso Co-CEO, João Gaspar, partilhou connosco o seu objeto de reflexão há já algum tempo: a principal fonte de realização pessoal dos lobáticos poderá não estar na LOBA (diga-se, por exemplo, ser mãe, ou escrever um livro) – e, ciente disso, é o seu objetivo que a LOBA se torne cúmplice, em vez de um entrave, à realização desses mesmos sonhos. 

Afinal de contas, atingir o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional passa por reconhecer que não existem duas vidas separadas, mas sim uma: o que se passa na esfera privada afeta, por isso, o nosso desempenho profissional e vice-versa.  A relação entre o número de horas que se trabalha e a produtividade não é direta, e a qualidade do trabalho não se pode dissociar da felicidade e do sentido de pertença do colaborador, algo que a LOBA faz questão de priorizar no seio da sua cultura laboral.

 

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